terça-feira, 18 de dezembro de 2012


Museu Afro-Brasileiro de Sergipe-MABS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - UFS
Curso: História - Licenciatura Noturno / 2012.2
Prof º. Doutor Antonio Lindvaldo sousa
Aluno: Cassiano Celestino de Jesus


Alunos Alana, Cassiano e Lucelia  (da Esquerda para à Direita),  Frente à Entrada do museu.
Como chegar :



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Conhecer a cultura negra no Brasil: esse é o objetivo do Museu Afro-brasileiro em Laranjeiras.

O museu é um órgão pertencente à secretaria de Estado da cultura, antes de ser o MABS o prédio sediou “A casa de Laranjeiras”, escola, biblioteca pública, asilo, cartório, museu da arte sacra e museu Horário Hora. Foi criado em janeiro de 1976 e oficializado em fevereiro do mesmo ano, pelo decreto n° 3.339. O primeiro montado para o estudo da presença do negro na formação do povo brasileiro. É uma edificação com dois pavimentos que traz consigo características arquitetônicas do neoclassicismo.

Acervo

Durante a pesquisa não houve documentos como suporte de informações. Mas conseguimos informações oralmente com a benevolente estudante de museologia Estefanni Patrícia, que deu as informações necessárias ao desenvolvimento do trabalho de pesquisa. 

O museu foi fundado há 30 anos e os objetos adquiridos foram nessa época. O museu recebe doações e o Estado adquire peças e as repassa já que ele está ligado à secretaria da cultura. Além disso, pessoas vão até o Museu para poder vender ou doar peças.

O acervo do museu tem várias peças que fizeram parte da coleção de José Augusto Garcez outras vinheram de Malhador, Fazenda Varzinhas e Riachuelo.No primeiro pavimento a viagem pelo africanismo sergipano começa com uma mostragem de peças ligadas ao cultivo da cana e a produção do açúcar e a farinha.Ainda no pavimento térreo encontramos instrumentos de tortura pelo branco para manter os negros nos engenhos.Além disso tem-se transportes utilizados pelos senhores como a cadeira de arruá,uma cenografia de uma sala senhoril e uma cozinha da casa grande com utensílios domésticos utilizados pelos escravos.

Apreciem as fotos:

carro de boi



                                                     caldeirão para fazer rapadura.

                                                                moenda de mandioca.

chicote para o castigo
 instrumentos de castigo

                                                      bola de ferro para o escravo não fugir
                                          mordaça era colocada quando o escravo era considerado guloso e nas mulheres para atrair com sua beleza os senhores.
                                                                          sala senhoril
                           utensílios domésticos utilizados pelos escravos na casa grande

No pavimento superior encontramos na primeira sala o mundo da religiosidade afro-brasileira, com orixás, elementos de culto, exus e nagô que ainda reside em laranjeiras, inclusive a sala está baseada no livro: vóvó nagô e papai Branco da antropóloga sergipana Beatriz Goes Dantas. E por fim a última sala que trabalha com exposições temporárias e no momento estava sendo expostas obras do artista plástico sergipano Jerônimo Freitas.


Apreciem as fotos:

Orixás



Altar umbanda

Segundo a Diretora Maria Helena Gonçalves Meiras o contato dos alunos com as amostras evidência que não é mentira o que o escravo passou, lutando por cidadania mostrando que a cultura negra foi uma das mais importantes nesse país.

Os horários de funcionamento do museu são de segundas às sextas-feiras das 10 h às 17 h e aos finais de semana das 13 h às 17 h.

Uma das organizadoras do MABS foi Verônica Nunes, a Diretora é Maria Helena Gonçalves Meiras, tem como estagiários os estudantes de museologia, Estefanni Patrícia, jislaine Santana e Rafel Dantas.